quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Bipolaridade cão.

Cansei de viver numa montanha-russa emocional. Semana que vem tô indo na psiquiatra.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Quando essa bomba explodir...

Todo mundo só reclama.
Ninguém faz nada pra mudar nada.
Todo mundo tem medo de tudo.


Quando você gasta tempo, dinheiro e pensamentos com uma coisa que não vai modificar a sua vida - e sim ajudar a dos outros - e pede... pede não, chora, CLAMA por um pouquinho de colaboração, e acaba sentada com 5 pessoas esperando por uma multidão que não se preocupa com PORRA nenhuma, você tem todo o direito de usar TODOS OS CLICHÊS DO MUNDO.

"Não quero mais fantoches ao redor
agindo sempre assim só quando for conveniente
pra ganhar bônus e somar pontos
à sua carteirinha de hipócrita oficial!
I wanna be away from here
Quando essa bomba explodir!"

sábado, 12 de setembro de 2009

Eu quero





me dá?


(mamãe que me aguarde quando eu for comprar os livros do vestibular, HAHA.)

ps. eu também quero "Caim" do Saramago!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

O mundo girando, girando

e eu vagabundeando na internet, haha. Acho que vou mandar fazer uma camiseta: ÓCIO, UFDP 1º lugar!

Faltei aula pra fazer exame e nem estudei hoje. Eu lembro de alguém ter me dado uma injeção e depois ficou tudo vago. Mamãe disse que eu falei de Freud, Picasso, de rock psicodélico, inconsciente, de ficar bêbada um dia e do whisky que eu bebi quando surtei de raiva. Eu só lembro da minha cama.

Além de dormir, eu fiquei sabendo da briguinha da Angelina enfiaramumabombadeencherpneudebicicletanosmeuslábios Jolie e Megan joliewannabe Fox pra fazer a Barbarella (sinto muito, vou preferir a Jane Fonda forevah and evah); escutei I wish I had and angel o dia todo e assisti tv o suficiente pra ver a nova propaganda do Ministério da Educação incentivando os alunos a serem professores (?).
Funciona pra todos aquele meninos de escolas públicas que fazem história, geografia, biologia e letras. Agora entra na minha sala de aula, aquela cheia de menininhos arrogantes, esnobes, sacanas, sujos e filhinhos de papai e pergunta se algum dia na vida passou pela cabeça deles um curso desses "pra virar professor". De 57 alunos, só uma. E (amém Senhor, vejo salvação) ela é minha amiga.

ps, eu generalizei total agora, levaria um big big zero em Leitura de mundo numa redação, haha.

Síndrome de Henry Chinaski

"O problema era que você precisava ficar constantemente escolhendo entre uma opção horrível e outra pavorosa, e independente da sua escolha, eles cortavam mais um pedaço da sua carne, até que restasse mais nada pra descarnar. Por volta dos 25 anos, a maioria das pessoas estava liquidada. Uma maldita nação inteira de desgraçados dirigindo carros, comendo, tendo bebês, fazendo todas as coisas da pior maneira possível, como votar em candidatos à presidência que os fizessem lembrar de si mesmos."

"Todo o resto ia furando e furando sua carne, arrancando seus pedaços. E nada tinha o menor interesse, nada. As pessoas eram limitadas e cuidadosas, todas iguais. E eu teria que viver com esses fodidos pelo resto da minha vida, pensei. Deus, todos eles tinham cus e orgãos sexuais e bocas e sovacos. Cagavam e tagarelavam, e todos eram tão inertes quanto esterco de cavalo."

"Eu sequer sabia o que desejava. Sim, eu sabia. Queria algum lugar para me esconder, um lugar em que ninguém tivesse que fazer nada. O pensamento de ser alguém ne vida não apenas me apavorava mas também me deixava enojado. Pensar em ser um advogado ou um professor ou um engenheiro, qualquer coisa desse tipo, parecia-me impossível. Casar, ter filhos, ficar preso a uma estrutura familiar. Ir e retornar de um local de trabalho todos os dias. Era impossível. Fazer coisas, coisas simples, participar de piqueniques em família festas de Natal, 4 de Julho, Dia do Traballho, Dia das Mães... afinal, é para isso que nasce um homem, para enfrentar essas coisas até o dia de sua morte?"

"Estávamos todos juntos nisso. Todos juntos num vaso cheio de merda. Não havia escapatória. Todos desceríamos juntos com a descarga."

Todos trechos de Misto Quente, do Bukowski. Mr. Bukowski que ainda deve escrever, em algum lugar do inferno.

Problemas de pele, aceitação social, existenciais e com o sistema? Então você também sofre da Síndrome de Henry Chinaski.

Fiz minhas inscrições pro vestibular ontem. Direito mesmo. Eu sempre soube na hora H eu iria escolher isso, por mais que eu tivesse passado noites em claro e dias de sono, sonhando com Jornalismo. O mais irônico é que quando eu coloquei na opção "Direito", "Jornalismo" estava em cima. Se eu subisse o mouse mais pouquinho...
Ok no drama, Gregório de Matos fez Direito antes de virar o Boca do Inferno. Respira, inspira, olha Rui Barbosa.

ps. Acho que meu professor de literatura plagiou a merda toda de Bukowski. "Imaginem-se num grande vaso de merda. No escuro. A literatura é o raio que por alguns instantes ilumina tudo." Três anos e eu ainda lembro das palavras exatas dele.

pps. Minha apostila veio com defeito, preciso trocar. Agora, como eu vou entregar uma apostila com pichações de Bukoswki e mais um monte de coisa revoltadinha pra coordenação, é um mistério.

ppps. Nazarian na Bienal hoje. Meu corpo vai estar aqui em Porto Velho, mas a minha mente...
Aliás, ele fez uma criança feliz comentando no último post e lendo as descargas mentais dela (!)

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

É querer estar preso por vontade?

Quando eu era jovem e inocente (me sentindo com 60, sério), eu adorava estar cercada de pessoas. Risos, fofocas, histórias, filmes, músicas - tudo era melhor quando compartilhado. Quando a velhice foi me tomando - com suas vantagens e problemas - passei a apreciar a solidão. Ir ao cinema sozinha, ter livros como melhores amigos, fazer refeições apenas pra uma pessoa... De repente, as pessoas começaram a me sufocar, exigir demais, prender. Hoje conto meus amigos nos dedos de uma mão, e nos momentos de queda da montanha russa emocional que eu sou, os meus dedos somem. Mas as pessoas são engraçados, não? Parece que quanto mais você quer fugir delas, mas elas te perseguem. Elas ligam quando você quer curtir uma barra de chocolate e Gael Garcia Bernal, uma boa tarde de sono, ou aquele livro que você esperou ser traduzido por três anos. Você acaba gostando delas, as amando. Você se prendendo a elas. E quando as exigências voltam, você se pergunta se realmente está preso por vontade.

A solidão pode ser cruel, quando não a queremos. Depois que ela fica presente muito tempo, acaba se tornando uma companheira, um refúgio. Você se sente o maioral, o Clark Kent, canta I'm safe up high nothing could touch me; e quando alguém entra no seu refúgio, a sensação de vulnerabilidade é tão grande que a única coisa que dá vontade de fazer é
fugir.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

"You look good wearing my future."

Não achei Alguém muito especial pra locar, então como uma boa pseudo-geek da internet, fui atrás no youtube. Só tinha em inglês, mas eu estou tão acostumada a assistir filmes em inglês no youtube que só corri pro meu quarto, peguei meus head-phones e fui assitir.
You can tell me that's just a silly movie: o guri pintor que trabalha em um posto de gasolina gosta da menina mais popular da escola (clichê 1); e a sua melhor amiga, visivelmente apaixonada por ele o ajuda a sair com a outra (clichê 2). Problemas com a estrutura social da escola (clichê 3), com a escolha (ou fuga) da faculdade (clichê 4), com os pais (clichê 5) - todas essas coisas que todo adolescente enfrenta - mas que foram esquecidas pelos filmes atuais sobre adolescentes. Hoje é tudo sobre carros, azaração e pessoas de 14 anos que tem algum talento sobrenatural e o mundo inteiro as conhece. Como se já não bastasse adultos interpretando adolescentes - o que faz com que eu pelo menos, me sinta criança demais - agora os adolescentes de filmes ainda são super famosos. [sarcasm on] That's sooooo great, soooo normal. [sarcasm off]
Pelo menos nos teenage movies dos anos 80, os adolescentes eram reais - com todas as dúvidas e sofrimentos que nós temos.
(E Deus, eu me senti tão bem ao assistir. Tipo, you are nooooooot alone tocando sem parar na minha cabeça. Porque eu percebi que realmente não estou. E além do mais, só faltam seis semanas para o final das aulas, amém.)

Como eu passei a semana passada inteira enfiada no escritório (devaneio mangarístico) com o ar-condicionado ligado, não percebi o quão infernal está essa cidade. Quando me arrancaram de casa no sábado, eu quase morri. Sé-rio. Eu liguei quase chorando pra minha mãe, pedindo pelo amor de Sean Farris pra ela passar na sorveteria mais próxima e estocar o máximo de picolés que ela pudesse na geladeira. Resultado: overdose de sódio. Pelo menos 6 meses sem encostar em sorvete ou picolé.

ps. "You look good wearing my future" é a última frase do filme, quando Watts coloca os brincos de diamante que Keith comprou pra Amanda Jones. Os brincos que custaram um ano de faculdade.
pps. No final do filme toca I can't help falling in love, do Elvis. E agora, adivinha só o que eu estou escutado sem parar? (um picolé pra quem adivinhar).

domingo, 6 de setembro de 2009

And how I wish, how I wish I was there

Bienal do livro começa semana que vem.
E não vou estar lá.





Eu poderia ter meu último exemplar do Diário Princesa - uma das duas séries da minha infância - autografado; eu poderia ouvir Santiago Nazarian falar sobre O tédio, o prédio e o menino cego; eu poderia comprar uma penca de livros mais baratos do que os de qualquer livraria daqui; eu poderia conhecer vários escritores novos... Mas eu tinha que nascer do outro lado do Brasil, fronteira com a Bolívia, onde o máximo de diversão que alguém pode ter é andar de moto em Guayará (e nem isso eu fiz).

Alanis antes da Índia é rainha

BEFORE: (total neo-feminista)

"I want you to know, that I'm happy for you
I wish nothing but the best for you both

(...)

'Cause the love that you gave that we made wasn't able
To make it enough for you to be open wide, no
And every time you speak her name
Does she know how you told me you'd hold me
Until you died, till you died
But you're still alive

And I'm here to remind you
Of the mess you left when you went away
It's not fair to deny me
Of the cross I bear that you gave to me
You, you, you oughta know

You seem very well, things look peaceful
I'm not quite as well, I thought you should know
Did you forget about me Mr. Duplicity
I hate to bug you in the middle of dinner
It was a slap in the face how quickly I was replaced
Are you thinking of me when you fuck her?"

(You oughta know - Alanis Morissette)

"Isn't that ironic? Don't you think?
Well life has a funny way of sneaking up on you
When you think everything's okay and everything's going right
And life has a funny way of helping you out when
You think everything's gone wrong and everything blows up In your face"

(Ironic - Alanis Morissette)

AFTER:

"How I’ve spun my wheels
With carts before my horse
And shine on the outside springs from gloom
Spotlight on these seeds of simpler reasons
And score bourne into corn, stretching my limit."

(Underneath - Alanis Morissette)

Você pode dizer: "ah ok, ela amadureceu, acontece com todo mundo Umáyra, um dia vai acontecer com você, por mais que você queira fugir." Mas eu prefiro revolta e sarcasmo à... humilhação.

Alguém que canta Matanza para os pais, professores e amigos, gosta mesmo é da Alanis das antigas!
"Eu tenho a eternidade toda pra fazer isso daqui ficar pioor..."

O meu amor bipolar

Não tem como amar nada total incondicionalmente. Mesmo a arte, a única coisa boa que eu sempre vou carregar comigo, não está imune a isso. Escritores, músicos, cineastas e pintores que eu não gosto, sempre vão existir. E certas coisas dos meus artistas prediletos também não me agradam.
Acho mó chato viver tendo que julgar tudo e não ter nada pra me agarrar e amar cegamente. Ceticismo extremo, quase niilismo reina aqui dentro.

My punk side is hurt

Não consegui ir ao show dos Ratos de Porão.

"O sistema me engoliu!
Indigesto pra cacete,
Traidor,covarde e vil
Agressivo ao extremo
Vá para putaqueopariu!"

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

"I'm a looser baby, so why don't you kill me?"

Ultimamente, parece que a única coisa que faço é pedir desculpa. E o mais patético, é que eu peço desculpa por ser... eu.

É a maior ironia do universo, eu, Umáyra, estar pedindo pedindo desculpas pra todos os meus "amigos" - é como se todo o cosmo risse right in front of my face, e disesse "Tá vendo, OTÁRIA, pra você deixar de ser looser! Todo o seu orgulho, alimentado por anos, tá fodido agora!"

Como sempre, todas as merdas do ano foram acumuladas pra serem jogadas no ventilador agora (eu levanto os olhos aos céus e pergunto com toda a minha fúria: POR QUEEEEEE? POR QUEEEEEE JESUS? EU CANTO NA MISSA TODOS OS DOMINGOS, CONTRA MINHA VONTADE. EU AMO AO PRÓXIMO, MUITO MAIS QUE A MIM MESMO, JUST AS YOU SAID! EU PROCURO QUALIDADES NAS PESSOAS MAIS SÓRDIDAS, GENTE QUE EU ODEIO MESMO!) e one more time, a galerë toda está com raiva de mim. Como se amizade fosse uma prisão. Ha. Eu não prendo absolutamente NINGUÉM, e por que Senhor, por que as pessoas me prendem? Eu não tenho direito a ter UM segredinho; se eu não conto algo a alguém é o FIM-DO-MUNDO. Minha liberdade = cadê?

Nem Nirvana mais dá jeito gente. Eu tô tendo que tomar doses cavalares de Chopin.

You only see what your eyes want to see.

Primeira frase de Frozen, da Madonna. Uma das frases mais completas que alguém pôde musicar.

Depois de escutar "Celebration" do novo CD dela (que U-A-U se chama Celebration), a única coisa que me vem à cabeça é: o melhor álbum da Madonna é indiscutívelmente Ray of Light. Seguido de Like a Prayer e American Life. Músicas como "The power of goodbye"(minha predileta, e-v-a-h!), "Frozen", "Candy Perfume Girl" e "To have and not to hold", "Don't tell me", "Like a prayer", são realmente... músicas. Ok, fui infeliz nessa colocação agora, mas entenda: pelo menos as músicas de antigamente tinham letra. Letras bonitas, melodias bonitas. Hoje, as músicas da Tia Maddy são bem feitas, dançantes, mas bonitas/profundas/algo do tipo? Errr... Não.

O Confessions é bem dançante, e AINDA tem músicas legais; mas parece que foi o Timbaland (EEEEEEEEEEEEERGH, ÓÓÓÓDIO, se aparecesse na minha frente EU MATAAAAAAAAAAAARRA!) aparecer que tudo desandou. Eu tenho Hard Candy pra dizer que tenho, mas só gosto de "She's not me", "Voices", acho "Devil wouldn't recognize you" boazinha e "Spanish Lesson escutável". O resto é porcaria.

"Come join the party, it's a celebration" parece frase de carnaval fora de época, Maddy.
Achei indigno.

ps. dá até vontade de só estucar Kylie Mminogue e esquecer a Madonna. Só vontade.
pps. Nem assiti o filme da Selena Gomez. Aquele da Cinderela, ou algo parecido. Perdi a hora.

I've been musical, what about you?

Eu saí um pouco do meu transe mangarístico hoje; meu irmão se apossou da internet antes de mim, o que me obrigou a ver TV. Zero filmes interessantes, só me sobraram - as usual - os canais de música.

Ok, eu sei que quem convive comigo já deve ter escutado essa história umas quinhentas vezes, mas eu tenho que falar. Again.
O clipe de "Hush Hush: Hush Hush"* das Pussycat Dolls é simplesmente genial. E olha que eu nem gosto de eletro-pop.
Pra ser sincera, eu odeio eletro-pop. I mean, todas os artistas do universo estão virando casaca pro eletro-pop, esquecendo do seu próprio estilo musical. Não que eu acredite que uma banda/cantor tenha que seguir um estilo musical for ever and ever - Dear God, do A7x tá aí pra provar - mas essa incorporação total do estilo é tão... tosca.

Ó só os Black Eyed Peas. Você sair de músicas divertidas como My humps e Don't phunk with my heart pra "I got a feeling" é demaaaaaais. Quer dizer - oi, quero fazer dance music pra vender. The Ting Tings não precisaram se vender tanto assim, e tão com tudo.
(E nem venham defender Lady Gaga pra mim, tô com a Tori Amos e não abro!)

Still talking about music (outra que a galere que senta perto de mim vai sacar), o novo CD do Jay-Z. O que é aquilo? Todos os rappers traindo o movimento** (Lil Wayne que o diga) e ele faz um CD tão... cru. Eu consegui ouvir blues, jazz, rock coisa de raiz mesmo - tudo num mesmo álbum (e eu sou uma burrica musical people). "Death Auto-Tune" é viciante demais da conta!
Eu não estou pagando pau pro Jay-Z, no way. Na minha opinião, as únicas músicas escutáveis dele antes do The Bueprint 3 são "La la la" e "Roc Boys".

Mas não me escutem gente. Não confiem em alguém que está escutando "I wish I had an angel" há quase meia hora sem enjoar - e achando o supra sumo.

Ok, agora me voy, preciso ler pelo menos uns 10 capítulos de Kare First Love antes do filme novo da Selena Gomez começar.
HAHA, brinks galere.

Não.

*Quem diabos é Kate Voegele? Todos os vídeos do youtube tão com um merchan báásico de uma música dela, mas pareceu tão bestinha que deu até preguiça de olhar/ouvir a música.
** Se algum Kanye West lover vier gritar comigo, eu mando ira pra Casa do Crica. Eu realmente não gosto do K-meu ego é do tamanho do Sistema Solar-West.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Momento geek da vida

Você está jogado no sofá, assistindo aquele filme de quando a Michelle Pfeiffer ainda era bonita. É claro que tecnicamente você deveria estar estudando química e física - aquelas matérias bem legais, em que você sentou na castanheira e girou with lasers, but who cares? Todo mundo sabe que Mentes Perigosas é um clássico, seja pela Pfeiffer bonita, ou pela bonita trilha sonora*. Quase no final do filme, quando aquela depressão pós-filme vai batendo, sua mente começa a trabalhar mais rápido. "O que farei?", você pensa; começa a olhar a programação da SKY e OHSHIT, não vai passar nada interessante por pelo menos duas horas. Você morre nos desenhos animados. Cartoon Network, Nickelodeon, Boomerang, WTH o que aconteceu com a Jetix? Já não bastou ter mudado de Fox Kids pra Jetix? Você respira no saco por alguns segundos, ok. Cinco minutos depois, você está à beira de um ataque de nervos. O que aconteceu com os desenhos animados? Porque, desculpa, mas o que você vê são seriados animados. Oi, peguei The OC, Smallville e mudei os nomes pra não ser processado. Nem Padrinhos Mágicos passa mais. Você corre pro Animax, e THANK GOD, Samurai X. Samurai X é da minha época, você pensa. Ah, os bons e velhos desenhos japoneses... E por falar em desenhos japoneses, preciso voltar pro One Manga. Pre-ci-so terminar de ler Kare First Love, minha meta now. Você se mata lendo mangá em inglês, e quando percebe está dando gritinhos histéricos e fazendo aquelas expressões mangarísticas que só os otakus fazem. E é nesse ponto, que você percebe que está no fundo do poço e cavando: você é oficialmente um geek. Pode sair por aí mostrando os dedinhos, gritando "Nhá!" e cantando "Ela é Otaku" dos Seminovos. Você já está na merda mesmo, oras!

*"As I walk through the valley of the shadow of death
I take a look at my life
And realize there's nothing left'
Cause I've been brassing and laughing so long
That even my momma thinks that my mind has gone
(...)
Been spending most their lives
Living in a gangsta's paradise
(...)
Tell me why are we so blind to see
That the ones we hurt are you and me?"
(Coolio - Gangsta's Paradise)

Juro que não posto mais nada hoje.

WTF are you thinking?

That your life is one of those japanese girlie magazines?

http://onemanga.com

Hello, I'm white and nerdy

http://www.youtube.com/watch?v=Lwl_CdjW3sw

Eu já babei tanto em cima desse documentário, que nem dá vontade de escrever nada sobre ele. Só o que eu posso dizer é: you GOTTA watch it!

Ainda falando sobre cinema, a minha vontade de fazer cinema aumenta cada vez mais. Eu já consigo ver Oscars e Globos de Ouro, todos ganhos com filme indie's/cults do tipo "A menina; a rebeldia; os fios", "Boca do Inferno", "Degradê", "A cabeça do tamanho do mundo" entre outros.

HA, eu não me aguento com internas.

ps. 7 semanas para o fim.
pps. Vestibular? Vestibular é para fracos. Os bons vão para a África fazer trabalho voluntário.
ppps. Enem? Pior ainda.
pppps. Créditos ao Marcel pelo nome dos filmes.
5ps. "'Cause she's watchin' him with those eyeeeeeeees...; and she's lovin' him with that body, I just know it; and he's holdin' her with his arms, late late at night; You know a wish that I had Jessie's giiiiiiiiirl (tãnãnãnãnãnãnã), I wish that I had Jessie's girl (tãnãnãnãnãnãnã); Where can I find a woman like that? *dramatic pause*"
6ps. O título é de uma música do Weird Al Yankovic.
7ps. Usando mais post scriptum que o Gandalf, n'A Sociedade do Anel. Sorry (!)