domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu nunca disse que era boa com palavras.

Fazer um discurso? Seria muito clichê. Não tem o que falar. Não... Eu estaria mentindo. Tem sim. Agora eu tenho 18, vou pra universidade, vou morar sozinha, posso sair e posso beber. Agora sem o romance: eu vou lavar minha própria roupa, não ter uma televisão em casa, fazer minha própria comida, ter de ir andando para todos os lugares, não posso sair e fazer a adolescente de American Pie porque tenho de ser responsável e terei que ler toneladas de livros que provavelmente não vão fazer parte do meu futuro. 
Congratulem-me por entrar na maioridade agora. Mas usem os argumentos certos.

(meu discurso de 18 anos mental)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Toc toc

faz o meu coração
quando bato
meus braços doem
sinto meu cérebro se desligando
não
não sinto
isso não é sentir
é não sentir
estou
oca










"já estou cheio
de me sentir vazio
meu corpo é quente
estou sentindo frio"

Um novo começo.

"Oh não, mais uma vez não" pensou. Desligou o telefone e sentiu a náusea chegando. Sabia que ficaria assim por um longo tempo. Passou a tarde inteira calada; esperou até o jantar para falar alguma coisa. "Passa a salada, por favor".  A tímida lágrima passou despercebida. Eles não ligavam.
Hora de se reinventar.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sem luva de pelica, nem nada.

- Você sabe qual é o seu problema? Eu te digo. Você não faz planos. Nunca. Você só sonha, alto e bastante. Por isso toda essa frustração.



(digam alô pra essa universitária aqui!)