sexta-feira, 28 de março de 2014

"Cause I couldn't stand the pain"

"If I give my heart to you
I must be sure from the very start
That you will love me more than her"

quarta-feira, 26 de março de 2014

Dickinson de um amor só.

Eu sou alguém antigo preso num corpo de um mundo novo.
Talvez meu ambiente de crescimento tenha me transformado em um ser que tende a ilusões e platonismos. Talvez eu tenha nascido assim, mas quem sabe. Só sei que nego o para sempre desde sempre e talvez isso tenha feito de mim alguém amargo. É como negar que sou extremamente sensível enquanto choro assistindo um seriado britânico dramático ou vendo alguém tentar vender doces no transporte público: é negar o que está bem na minha frente. 
Eu quis ser dadá mas acabei barroca, negando ser romântica. 
E bem, negar nunca me fez bem.
Talvez eu seja Fanny declarando Bright Star pela floresta, Byron tomando vinagre por ser paranoico com aparências; Werther morrendo por amor, Austen fantasiando uma vida inteira com o que poderia ser, Plath sucumbindo ao ciúme, Woolf enlouquecendo, Heathcliff vingativo.
Talvez eu seja Jane Eyre e espere para sempre.
Não estou no aguardo dessa chama, porque sei que fogo é algo raro hoje. Mas anseio. E dói saber que não vou ter algo assim - não nessa idade, não nesse lugar, não nessa época. Sempre doeu. Provavelmente sempre doerá.
Mas sigo iludida. Pela primeira vez, com orgulho.

"Ah! dearest love, sweet home of all my fears, 
And hopes, and joys, and panting miseries, -- 
To-night, if I may guess, thy beauty wears 
A smile of such delight, 
As brilliant and as bright, 
As when with ravished, aching, vassal eyes, 
Lost in soft amaze, 
I gaze, I gaze!"


(Ode to Fanny by John Keats)

terça-feira, 25 de março de 2014

1st

É estranho escrever isso com as mães estáveis, já que meu interior treme tanto. A dor que sinto é muito grande e acho que tenho lágrimas para dias. Eu só quero alguém que me considere a pessoa mais importante da sua vida. Não acho que seja demais eu pedir alguém por inteiro, porque eu me dou sem restrições. Ai meu Deus me ajuda.






Não vou chorar por dias porque meu coração é forte, é muito mais forte do que eu imagino.

domingo, 23 de março de 2014

mas que dá vontade de descer a mão na cara...

este ser humano é doutor em controlar certos impulsos, o que lhe deu a fama de "gelo nas veias"

fall

it's cold and you keep me warm

sexta-feira, 14 de março de 2014

ice

as vezes quando chove eu lembro de quando meu ser era escuridão
e ele volta por alguns instantes a ser só chuva
e eu sempre estou sozinha na chuva

quarta-feira, 12 de março de 2014

e olha que eu só tenho duas décadas

amor
em todas as suas formas
é a melhor experiência de todas

terça-feira, 11 de março de 2014

"your scream's a whisper, twisted transistor"

you do not need this
you can't be poisoned by it
"there's no need to reminisce 'bout the past
obviously 'cause that shit did not last"
do not be bitter
your heart's strong


"because the music do..."

terça-feira, 4 de março de 2014

Carnaval.

Eu escrevi metade de uma história (o trecho da última postagem é dela), mas achei parecida demais com as coisas que eu lia do Woody Allen, então parei. Eu quase nunca termino nada que escrevo, mas não me importo muito com isso. 
Amanhã volto pra São Paulo e não li nenhuma leitura obrigatória pras aulas, mas também não estou muito preocupada. Só um pouco. Eu queria poder controlar minha preocupação e ansiedade pra tudo, mas aparentemente eu só faço isso involuntariamente com coisas que importam (e surto por um monte de bosta sem sentido). 
Vou embora com mais um sermão sobre "você não sabe arrumar amigos" e sinceramente, acho que já desisti. Talvez meu inconsciente me boicote e eu seja esse tipo estranho e escroto que não liga pras pessoas e finge que liga, ou o contrário, sei lá. Desisti de pensar sobre isso.
Talvez exercícios melhorem meu humor, que anda swingando um tanto nesses meses. É, vou fazer exercícios.

segunda-feira, 3 de março de 2014

Vai lá então.

- Você nem conhece a minha mãe.
- Mas você sabe o porquê de eu não conhecer.
- Você conhece a mãe dela.
- Ai meu senhor...
- Mas o que você quer que eu fale, que eu acho legal?
- Você sabe que isso é besteira.
- Você ainda tá ligado nela de uma forma... e não tá em mim e parece que não quer.
- É claro que eu quero!
- Tô vendo.
- Ah, deixa isso pra lá.
- Não, eu não vou deixar isso pra lá, até o cachorro dela você conhece, você...
- Mas o que você quer que eu faça, vá conhecer sua mãe e seu cachorro?
- Não, eu não quero que você se sinta obrigado.
- MAS O QUE VOCÊ QUER QUE FAÇA?
- EU NÃO SEI!