quinta-feira, 31 de março de 2011

Vida.

                                                                                                     In Ictu Oculi, de Juan de Valdes Leal.




"Num piscar de olhos."





terça-feira, 29 de março de 2011

Emptiness.

Tão grande. Tão sem sentido.













Sou tão pequena.

Selfish.

Estou presa numa teia em que eu mesma me meti. Não tenho coragem suficiente pra sair. As pessoas acima de mim tentam me convencer do contrário.
Cansei de ser egoísta.

segunda-feira, 28 de março de 2011

"The little things, they try to break me down"

Meus dedos estão cortados e meu sangue foi para o lixo, junto com cascas de batata e abóbora. Lavar louça é doloroso, por causa dos cortes. Subo três andares com duas sacolas retornáveis de compra. Perdi aula por perder a hora. As pessoas que conversam comigo querem desistir. Eu quero desistir.

Comprei um açaí vagabundo e escutei Julie London a tarde toda. Felicidade é o meu sobrenome.


Gotta maintain.


ps. experimentem ouvir Bing Crosby cantando Mele Kalikimaka. Não importa se não é natal. É alegria instantânea. 

sexta-feira, 25 de março de 2011

Para ver essa menina.




"Hoje eu quero apenas
Uma pausa de mil compassos..."
(Para ver as meninas - Paulinho da Viola)




ps. Não riam do meu abridor de garrafa.  
pps. Não foi exatamente um "porre de sexta-feira". Eu só fiquei algumas horas me sentindo meio engraçada e digitando tudo errado da forma mais lenta possível. Se fosse porre eu não estaria aqui, 03:23 da madrugada.
ppps. E sim, foi a primeira vez.

quinta-feira, 24 de março de 2011

A girl's heart.

A piece of my heart is across the ocean, with that one that treated me like a girl for the first time. Another piece of my heart is dead and since no one asked me a thing about it, I'll never talk about it. 
But there's this piece... This amazing piece I just hide it for years. It's beating faster, scaring me. It's wonderful, it's...
alive.

Université.

das oito da manhã ao meio dia
eu não sinto o meu ser
talvez seja porque
eu não saiba o que é o meu ser
se eu continuo sendo a mesma
que só encontra felicidade em romances água-com-açúcar e musicais
que só ama idéias 
e que só é verdadeira com as pessoas
quando há uma folha de caderno ou uma tela de computador
envolvida na comunicação
ou se agora
eu sou responsável
ou se agora 
eu sou
mulher






Sinto-me sozinha e deslocada. A solidão eu esperava. Suave. Que me faz cantar alto e falar comigo mesma, só pra escutar alguma voz. Estar deslocada era o que eu temia. Sentir culpa por ser falante e gostar de expor minhas radicais opiniões.
Sentir é o meu problema.