Eloá, João Hélio, Suzanne Von Richthofen e afins. Não estou comparando um caso com outro, mas tentando mostrar a ligacão entre eles: a mídia.
Que a mídia no Brasil não é imparcial nós sabemos. Mas a situacão atingiu o máximo na escala de nojo com o caso Isabella Nardoni.
Não vou escrever nada grande, até porque minha opinião de menina radical que se fosse jornalista seria de contra-cultura nadando contra corrente só pra exercitar é bem explícita. Mas que fiquei chocada quando vi uma multidão soltar fogos de artíficio com a condenacão do casal Nardoni, eu não nego. Manada, foi a única coisa que passou pela minha cabeca. As pessoas se acharam no direito de julgar duas pessoas, sem levar em consideracão que os dois tem dois filhos e uma família. Eu sei, que eles se eles forem realmente culpados (ó Deus, perdoai-me por pensar em cursar Direito e não acompanhar o caso Isabella Nardoni. Perdoai-me pois pequei como cidadã e pré-vestibulanda) eles praticamente acabaram com a vida não só da menina como dos familiares. Mas eu acho que antes de julgar qualquer coisa ou pessoa, deve-se analisar a situacão de vários ângulos. Não digo que não foi bem feito. Só não concordo com a forma que o povo se manifestou. Irracional.
E tão nojento quanto o povo, foi a mídia. Alcatéia. Não sou a melhor pessoa pra opinar sobre opinião (pelo meu radicalismo), mas sei que no Jornalismo sério, a imparcialidade é essencial. Dia desses, ao terminar de assistir uma entrevista com a avó materna de Isabella, notei que nenhum site ou canal televisivo procurou a família do casal. Se procurou, foi tão insignificante que nem eu - esponja de informacões - lembro. Imprensa marrom é pouco.
Panis et circenses é pouco.
Um comentário:
Vomitar é pouco.
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