segunda-feira, 31 de maio de 2010

Take me away.

O "pra onde eu vou?" não tinha um significado profundo, como muitas vezes teve. Era relativamente simples - se é que alguma coisa é simples pra pessoas de 17 anos. Três cidades. X e Y eram próximas do centro de tudo. Z era praticamente a Cidade dos Poetas. X a deixaria mais próxima da sua vida social cibernática. Y de seus velhos colegas. Z de gente completamente nova. X, Y e Z. Qualquer variável só daria resultado se fosse combinada com estudo; porque ficar parado olhando pro nada e pensando no que fazer não resolve as coisas. Não sabia o que fazer, mas faria algo - mesmo não tendo certeza de nada.
Só sabia que queria ir embora dali.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Unhidden secrets.



Né.



E meus anos de análise durante os anos de escola estão aí pra provar.




São sempre as pequenas coisas. Sempre.


Vão ser sempre os únicos amigos confiáveis. Confiáveis no sentido de me entenderem. Quem lê, escreve e pensa, não é normal. E é muito bom achar companheiros de anormalidade.



And last but not least.



Adoro Post Secret. É a certeza de que não estou sozinha.

ps. Acho que esse down todo, está sendo causado pela minha volta. Duty calls me.

domingo, 2 de maio de 2010

People cry and people moan.

As coisas só são boas quando existe reciprocidade. Nem que essa reciprocidade seja com você mesmo.


Caí e junto veio meu amor próprio e tudo mais.

Drowning in a lake of fire.

Eu preciso aprender a ser só.

Tentei de tudo. Ballet, piano, escola, clube de leitura, orkut, facebook, msn, twitter, skype, analista, remédio, intercâmbio cultural, bate-papo, bilhetinho, cursinho e coral.
Nunca consigo trocar mais que 20 palavras com as pessoas. Fazendo esforço ou não. Se fosse adolescência, não tinha começado na infância. Ninguém pra culpar - sem essa história de fases -, a não ser eu mesma.
Carrego comigo todos os clichês do mundo: e esse, de ser feita pra solidão é o maior deles.