sábado, 25 de junho de 2011

Eternal blues.

Não sente, não se vê, não consegue se acostumar com toques. Não é clássico, não é pop, não se achou. Cheio. Cheio de inconsistência. Não é bom em coisa alguma, mas engana muito bem. Não deixa ninguém se aproximar, ou verão as rachaduras. Ou o vazio? É oco? Não sabe. Tem medo de se preencher com álcool e virar alcoólatra. "Todos os prazeres são orais" mas ainda não pode ter prazeres. Não sabe se algum dia poderá. A única coisa que o faz viver, é a certeza da morte.

Um comentário:

Fred Caju disse...

Sensacional. Sempre é bom se identificar com as palavras dos outros, assim penso.