Não aguento mais ler os mesmos livros.
Eu sei que ao invés de reclamar dos meus livros, eu deveria, sei lá, estudar; mas eu sempre tenho uma desculpa (e a dessa semana é que eu estou doente. Estou mesmo. Eu nem como mais nada e olha que pra me tirar a fome só sendo doença muito ferrada). Enfim, livros. Eu tenho que terminar The sweet far thing da Libba Bray, mas é o último da série. E toda vez que eu leio uma série rápido demais, eu sinto um vazio no peito (sério, eu juro que sinto um vazio poético), como se uma coisa muito boa fosse arrancada de mim de repente - mesmo que a série seja uma porcaria. Talvez seja por que eu sempre tenho que ver uma coisa boa em tudo e todos. É, eu "descobri" isso um dia desses. Tentei esconder por anos essa meu lado Pollyana, mas eu sou uma daquelas pessoas que tem que sentir algo bom pelo mundo - nem que seja pena. Ok, pena tecnicamente não é uma coisa boa, mas também não chega a ser ruim. Fica ali no meio termo. Mas então, a série. O livro está aqui pertinho da minha cama, mas eu só consigo ler duas páginas por dia. E também não consigo ler outros livros. Nenhum consegue prender minha atenção. Idem pra filmes. Eu sento no sofá pra assistir qualquer coisa e zzzzzzz, durmo na metade. Minha mãe diz que é ócio em excesso e eu comecei a acreditar que sim, até me dar uma vontade louca de ler O segredo de Emma Corrigan. Só pra constar: O Segredo de Emma Corrigan foi um livro que marcou a minha vida por ser um livro lido em hora inadequada - dois dias antes de uma prova importantíssima (mas eu juro que as gargalhadas que eu dei compensaram cada X vermelho daquela pova de física). Então eu fiquei "espera aí, esse livro marcou minha alma ociosa, se eu estivesse realmente cansada de ócio eu nao pensaria nele". Certo?
Não sei se é certo ou não, só sei que ando analisando tudo psicologicamente. Ontem eu passei 40 minutos pensando nos casamentos da Britney Spears e da Christina Aguillera - por que a Britney escolheu um "bad boy" pra ser ser primeiro marido sério, o K-Fed e por que a Christina casou com um cara que parece ser um pau-mandado que faz xixi na calça a cada agudinho dela. Não, eu não encarei esses 40 minutos como tempo perdido, mas como um aprendizado. Pollyana já dizia que de tudo nós tiramos uma lição (mentira, eu não lembro se ela dizia isso porque eu li Pollyana com 9 anos. Eu só lembro que achava a Polly girl irritante).
E os filmes. Na natureza selvagem, A culpa é do Fidel, Crime e Castigo... Todos me esperando. Agora, pergunta se eu assisti No balanço do amor 1 e 2, Um casal quase perfeito 1, 2 e 3 e No ritmo dos sonhos 1 e 2 esses dias. Certa a resposta. Não só assisti como sonhei que era a protagonista (não me matem, eu só tenho 17 e muitos hormônios).
Ok, back to my point. Nã estou cansada do ócio, estou cansada de densidade.
Mesmo.
Minha médica me passou serotonina, duas vezes por dia and I would make three. Minha cabeça pensante está cansada de pensar em morbidez. Alright, eu sempre falei mal de pessoas efusivas e etc, mas dar um da Woody Allen/Nietzsche/Camus 24 horas por dia não dá mais. Eu preciso rir de algo que não seja ácido. Plain and inocent fun, that's what I need. E vou atrás disso.
ps. Assisti a cinebiografia do Falco e MEU DEUS preciso assistir Amadeus só por causa de Rock me Amadeus, mas quem disse que eu acho? As locadoras dessa cidade evaporaram e eu morro de preguiça de baixar.
pps. Amanhã terei certeza da moradia em São José dos Campos. Cross your fingers.
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