Quando eu tinha 12 anos, escutava "All cheerleaders die" quase todos os dias. Eu sei a letra toda até hoje, mas meu ódio pelas líderes de torcida passou. Quer dizer, eu nunca nem conheci uma líder de torcida, só a imagem que os EUA vendem delas. Mas eu tinha muita pré-adolescência e revolta dentro de mim (tinha?) e minha frustração comigo mesma tinha que ser direcionada pra algum lugar (ou alguém).
A ironia do universo, o tapa da sociedade na minha cara, a volta do mundo, é o fato de hoje eu saber as falas e músicas de todos os 5 filmes das Apimentadas e imitações. E ficar eufórica durante e depois do filme. Hoje, líderes de torcida me fazem feliz.
quarta-feira, 30 de junho de 2010
segunda-feira, 28 de junho de 2010
Just when I thought it was over
The world's hell. My parents' hell. My brother's hell. My friends' hell.
Mix it all and you have one big hell: mine.
Sinto como se todas as carapuças do mundo servem em mim. Sou egocêntrica? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez
Mix it all and you have one big hell: mine.
Sinto como se todas as carapuças do mundo servem em mim. Sou egocêntrica? ( ) Sim ( ) Não ( ) Talvez
sexta-feira, 25 de junho de 2010
"Make'em laugh!"
Não aguento mais ler os mesmos livros.
Eu sei que ao invés de reclamar dos meus livros, eu deveria, sei lá, estudar; mas eu sempre tenho uma desculpa (e a dessa semana é que eu estou doente. Estou mesmo. Eu nem como mais nada e olha que pra me tirar a fome só sendo doença muito ferrada). Enfim, livros. Eu tenho que terminar The sweet far thing da Libba Bray, mas é o último da série. E toda vez que eu leio uma série rápido demais, eu sinto um vazio no peito (sério, eu juro que sinto um vazio poético), como se uma coisa muito boa fosse arrancada de mim de repente - mesmo que a série seja uma porcaria. Talvez seja por que eu sempre tenho que ver uma coisa boa em tudo e todos. É, eu "descobri" isso um dia desses. Tentei esconder por anos essa meu lado Pollyana, mas eu sou uma daquelas pessoas que tem que sentir algo bom pelo mundo - nem que seja pena. Ok, pena tecnicamente não é uma coisa boa, mas também não chega a ser ruim. Fica ali no meio termo. Mas então, a série. O livro está aqui pertinho da minha cama, mas eu só consigo ler duas páginas por dia. E também não consigo ler outros livros. Nenhum consegue prender minha atenção. Idem pra filmes. Eu sento no sofá pra assistir qualquer coisa e zzzzzzz, durmo na metade. Minha mãe diz que é ócio em excesso e eu comecei a acreditar que sim, até me dar uma vontade louca de ler O segredo de Emma Corrigan. Só pra constar: O Segredo de Emma Corrigan foi um livro que marcou a minha vida por ser um livro lido em hora inadequada - dois dias antes de uma prova importantíssima (mas eu juro que as gargalhadas que eu dei compensaram cada X vermelho daquela pova de física). Então eu fiquei "espera aí, esse livro marcou minha alma ociosa, se eu estivesse realmente cansada de ócio eu nao pensaria nele". Certo?
Não sei se é certo ou não, só sei que ando analisando tudo psicologicamente. Ontem eu passei 40 minutos pensando nos casamentos da Britney Spears e da Christina Aguillera - por que a Britney escolheu um "bad boy" pra ser ser primeiro marido sério, o K-Fed e por que a Christina casou com um cara que parece ser um pau-mandado que faz xixi na calça a cada agudinho dela. Não, eu não encarei esses 40 minutos como tempo perdido, mas como um aprendizado. Pollyana já dizia que de tudo nós tiramos uma lição (mentira, eu não lembro se ela dizia isso porque eu li Pollyana com 9 anos. Eu só lembro que achava a Polly girl irritante).
E os filmes. Na natureza selvagem, A culpa é do Fidel, Crime e Castigo... Todos me esperando. Agora, pergunta se eu assisti No balanço do amor 1 e 2, Um casal quase perfeito 1, 2 e 3 e No ritmo dos sonhos 1 e 2 esses dias. Certa a resposta. Não só assisti como sonhei que era a protagonista (não me matem, eu só tenho 17 e muitos hormônios).
Ok, back to my point. Nã estou cansada do ócio, estou cansada de densidade.
Mesmo.
Minha médica me passou serotonina, duas vezes por dia and I would make three. Minha cabeça pensante está cansada de pensar em morbidez. Alright, eu sempre falei mal de pessoas efusivas e etc, mas dar um da Woody Allen/Nietzsche/Camus 24 horas por dia não dá mais. Eu preciso rir de algo que não seja ácido. Plain and inocent fun, that's what I need. E vou atrás disso.
ps. Assisti a cinebiografia do Falco e MEU DEUS preciso assistir Amadeus só por causa de Rock me Amadeus, mas quem disse que eu acho? As locadoras dessa cidade evaporaram e eu morro de preguiça de baixar.
pps. Amanhã terei certeza da moradia em São José dos Campos. Cross your fingers.
Eu sei que ao invés de reclamar dos meus livros, eu deveria, sei lá, estudar; mas eu sempre tenho uma desculpa (e a dessa semana é que eu estou doente. Estou mesmo. Eu nem como mais nada e olha que pra me tirar a fome só sendo doença muito ferrada). Enfim, livros. Eu tenho que terminar The sweet far thing da Libba Bray, mas é o último da série. E toda vez que eu leio uma série rápido demais, eu sinto um vazio no peito (sério, eu juro que sinto um vazio poético), como se uma coisa muito boa fosse arrancada de mim de repente - mesmo que a série seja uma porcaria. Talvez seja por que eu sempre tenho que ver uma coisa boa em tudo e todos. É, eu "descobri" isso um dia desses. Tentei esconder por anos essa meu lado Pollyana, mas eu sou uma daquelas pessoas que tem que sentir algo bom pelo mundo - nem que seja pena. Ok, pena tecnicamente não é uma coisa boa, mas também não chega a ser ruim. Fica ali no meio termo. Mas então, a série. O livro está aqui pertinho da minha cama, mas eu só consigo ler duas páginas por dia. E também não consigo ler outros livros. Nenhum consegue prender minha atenção. Idem pra filmes. Eu sento no sofá pra assistir qualquer coisa e zzzzzzz, durmo na metade. Minha mãe diz que é ócio em excesso e eu comecei a acreditar que sim, até me dar uma vontade louca de ler O segredo de Emma Corrigan. Só pra constar: O Segredo de Emma Corrigan foi um livro que marcou a minha vida por ser um livro lido em hora inadequada - dois dias antes de uma prova importantíssima (mas eu juro que as gargalhadas que eu dei compensaram cada X vermelho daquela pova de física). Então eu fiquei "espera aí, esse livro marcou minha alma ociosa, se eu estivesse realmente cansada de ócio eu nao pensaria nele". Certo?
Não sei se é certo ou não, só sei que ando analisando tudo psicologicamente. Ontem eu passei 40 minutos pensando nos casamentos da Britney Spears e da Christina Aguillera - por que a Britney escolheu um "bad boy" pra ser ser primeiro marido sério, o K-Fed e por que a Christina casou com um cara que parece ser um pau-mandado que faz xixi na calça a cada agudinho dela. Não, eu não encarei esses 40 minutos como tempo perdido, mas como um aprendizado. Pollyana já dizia que de tudo nós tiramos uma lição (mentira, eu não lembro se ela dizia isso porque eu li Pollyana com 9 anos. Eu só lembro que achava a Polly girl irritante).
E os filmes. Na natureza selvagem, A culpa é do Fidel, Crime e Castigo... Todos me esperando. Agora, pergunta se eu assisti No balanço do amor 1 e 2, Um casal quase perfeito 1, 2 e 3 e No ritmo dos sonhos 1 e 2 esses dias. Certa a resposta. Não só assisti como sonhei que era a protagonista (não me matem, eu só tenho 17 e muitos hormônios).
Ok, back to my point. Nã estou cansada do ócio, estou cansada de densidade.
Mesmo.
Minha médica me passou serotonina, duas vezes por dia and I would make three. Minha cabeça pensante está cansada de pensar em morbidez. Alright, eu sempre falei mal de pessoas efusivas e etc, mas dar um da Woody Allen/Nietzsche/Camus 24 horas por dia não dá mais. Eu preciso rir de algo que não seja ácido. Plain and inocent fun, that's what I need. E vou atrás disso.
ps. Assisti a cinebiografia do Falco e MEU DEUS preciso assistir Amadeus só por causa de Rock me Amadeus, mas quem disse que eu acho? As locadoras dessa cidade evaporaram e eu morro de preguiça de baixar.
pps. Amanhã terei certeza da moradia em São José dos Campos. Cross your fingers.
terça-feira, 22 de junho de 2010
Teenage angst.
Eu deveria estar exultante por estar saindo de casa. Porque sei que se eu realmente for "atrás do meu sonho" (que eu não sei exatamente o que é, mas é bem grande), as circunstâncias não vão me deixar voltar pra esse lugarzinho do meio da floresta. Mas junto com o alívio de não ter mais pai e mãe sempre na minha cola, vem uma angústia gigante.
Porque eu vou ser a pessoa que fica sempre na minha cola.
Não que eu não me pressione - eu já faço isso demais. Só que do jeito errado; então eu acabo virando uma pilha de nervos por motivos não tão importantes e fico sem foco para as coisas e importam e blá blá blá eu já estou parecendo meu pai (falando em "coisas que importam": eu não consigo explicar pra minha mãe que isso é relativo. Um exemplo: os filmes da Bette Davis são marcos na minha vida, e minha mãe nem sabe quem é Bette Davis). Mas enfim.
Eu só consigo sentir uma angústia gigantesca, maior do que toda a angústia que eu já senti na vida. Porque meus pais estão fazendo um puta investimento e eu corro o risco de sei lá, NÃO PASSAR no vestibular ou pior: nem descobrir o que eu quero de verdade até o final do ano. Eles dizem pra eu parar de me preocupar e começar a estudar em vez de ficar lendo livros velhos e assistindo filmes, mas assim eu sou. Eu sinto medo e fujo (mas isso todos nós fazemos, não? Quer dizer, é instinto. A primeira coisa que vem à cabeça) - das responsabilidades e tal. Not my fault if I'm irresponsible, but I'm doing all I can to change this.
Já estou matriculada na escola, já tenho noção de como as coisas funcionam ("Revolta e sinônimos são palavras que deverão sair do seu vocabulário, Umáyra. Querer ser revolucionário é coisa pra menino de faculdade - ou não"), só falta ser aceita na pensão.
Mas eu estou com medo. Do novo, de estar só, de ter que mudar de verdade pra alcançar uma coisa que eu nem sei se quero... O que diferencia as pessoas é a coragem delas pra seguir em frente, eu sei. Mas sentir medo é ruim pra caramba.
ps. É tudo clichê (as usual), mas é tudo que eu sinto.
Porque eu vou ser a pessoa que fica sempre na minha cola.
Não que eu não me pressione - eu já faço isso demais. Só que do jeito errado; então eu acabo virando uma pilha de nervos por motivos não tão importantes e fico sem foco para as coisas e importam e blá blá blá eu já estou parecendo meu pai (falando em "coisas que importam": eu não consigo explicar pra minha mãe que isso é relativo. Um exemplo: os filmes da Bette Davis são marcos na minha vida, e minha mãe nem sabe quem é Bette Davis). Mas enfim.
Eu só consigo sentir uma angústia gigantesca, maior do que toda a angústia que eu já senti na vida. Porque meus pais estão fazendo um puta investimento e eu corro o risco de sei lá, NÃO PASSAR no vestibular ou pior: nem descobrir o que eu quero de verdade até o final do ano. Eles dizem pra eu parar de me preocupar e começar a estudar em vez de ficar lendo livros velhos e assistindo filmes, mas assim eu sou. Eu sinto medo e fujo (mas isso todos nós fazemos, não? Quer dizer, é instinto. A primeira coisa que vem à cabeça) - das responsabilidades e tal. Not my fault if I'm irresponsible, but I'm doing all I can to change this.
Já estou matriculada na escola, já tenho noção de como as coisas funcionam ("Revolta e sinônimos são palavras que deverão sair do seu vocabulário, Umáyra. Querer ser revolucionário é coisa pra menino de faculdade - ou não"), só falta ser aceita na pensão.
Mas eu estou com medo. Do novo, de estar só, de ter que mudar de verdade pra alcançar uma coisa que eu nem sei se quero... O que diferencia as pessoas é a coragem delas pra seguir em frente, eu sei. Mas sentir medo é ruim pra caramba.
ps. É tudo clichê (as usual), mas é tudo que eu sinto.
sábado, 12 de junho de 2010
Feriado de mim mesma.
"I like throwing my voice and breaking guitars
Cause it doesn't remind me of anything
The things that I've loved the things that I've lost
The things I've held sacred that
I've dropped I won't lie no more you can bet
I don't want to learn what I'll need to forget."
(Doesn't remind me - Audioslave)
Tirei férias dos outros. De mim não.
Cause it doesn't remind me of anything
The things that I've loved the things that I've lost
The things I've held sacred that
I've dropped I won't lie no more you can bet
I don't want to learn what I'll need to forget."
(Doesn't remind me - Audioslave)
Tirei férias dos outros. De mim não.
quarta-feira, 9 de junho de 2010
Um passo de cada vez.
4 semanas lendo os mesmos livros, de novo, de novo e de novo. Gravando filmes e não os assistindo. Ensinando matemática básica pra conhecidos duas vezes por semana. Tentando aprender física toda segunda, quarta e sexta. Abrindo a revista de biologia do ENEM todos os dias, sem sair da página que fala sobre vírus. Tentando não ficar nervosa por causa de toda essa coisa de lugar pra morar, ter que estudar de verdade (porque o que tô fazendo agora né hehe tá longe de estudar), o curso que eu escolhi sob pressão e tal. Just going with flow.
segunda-feira, 7 de junho de 2010
Only human.
As pessoas vem e vão, deixam cartas, bilhetes, emails, marcas e números de telefone. Eu queria ser um número de telefone bem fácil de apagar - porque consigo apagar outros números com facilidade. Não é que não me importe com as pessoas. Eu sou apenas como o Dr. Manhattan. Eu não quero me importar - mas humanos serão humanos. Minha humanidade é minha fraqueza.
ps. botaram olhão na minha ida pra Curitiba, shame on you world. I guess I'll have to find another place.
ps. botaram olhão na minha ida pra Curitiba, shame on you world. I guess I'll have to find another place.
sexta-feira, 4 de junho de 2010
Auto-conhecimento que confundo com egocentrismo.
Disseram que eu era gigante. Disseram que eu tinha um coração grande. Disseram que eu tinha a alma bonita. Disseram que eu era sentimento. Disseram que eu era conhecimento. Disseram que eu era equilíbrio. E eu senti.
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Decisão.
"Curitiba é o local de nascença, moradia e principal inspiração temática do escritor Dalton Trevisan, um dos mais lidos contistas contemporâneos da literatura brasileira. Além disso, a cidade é o berço do controvertido escritor, poeta e compositor Paulo Leminski, autor da antológica obra em prosa experimental Catatau, tida por muitos críticos como excessivamente hermética e críptica, mas não menos genial. Também curitibano foi o boêmio, poeta satírico e imortal da cadeira nº 20 da Academia Brasileira de Letras Emílio de Meneses (1866-1918)[83].
Em Curitiba está a Biblioteca Pública do Paraná, fundada em 1857 e com acervo de quase quinhentos mil livros. A cidade dispõe também do Farol do Saber, uma rede de pequenas bibliotecas espalhadas por diversos bairros."
Ready or not, here I come.
Em Curitiba está a Biblioteca Pública do Paraná, fundada em 1857 e com acervo de quase quinhentos mil livros. A cidade dispõe também do Farol do Saber, uma rede de pequenas bibliotecas espalhadas por diversos bairros."
Ready or not, here I come.
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