A alma de Gigi se apossou do meu corpo. Eu preciso de chocolate, Alguém muito especial (do Howard Deutch), e alguém pra enfiar verdades na minha cabeça, como o Alex.
Nããã..., chocolate anda me enjoando, de realista basta meu lado direito do cérebro. Mas Alguém muito especial ainda tá de pé (o ruim é achar uma comédia romântica de 1987 em alguma locadora desse inferno de cidade).
Eu preciso mesmo é de uma viagem pra Europa - tô aceitando até a Oriental -, com muita velharia histórica e literária.
Falando em Europa e literatura, NÃO COMPREM EDIÇÕES BILÍNGUES DA LANDMARK! (!) Comprei a Abadia de Nothanger, da Jane Austen; exultações mil por ter achado aqui em Porto Velho, e ainda por cima bilíngue. Três páginas lidas, me frustrei.
Acho que até eu traduziria e editaria melhor aquele livro, e tem umas sentenças bem cabeludas de inglês quase arcaico (eumeachoporquelichickliteminglês.com). Mas ó só:
"What a strange, unaccountable character! - for with all these symptoms of profligacy at ten years old, she had neither a bad heart nor a bad temper, was seldom stubborn, scarcely ever quarrelsome, and very kind to the little ones (...)"
"Que caráter estranho e irresponsável, pois, com todos esses sintomas de má conduta, ela não tinha uma mau coração ou um mau temperamento. Era raramente teimosa e muito menos emburrada. Pelo contrário, muito bondosa com os menores (...)"
Meia hora, Umáyra ficou: ãhn? WTF? Até entender que a tradução estava fora de contexto, eu fiquei ages olhando pra página com cara de paisagem. Fora os sinônimos que tiram a magia do livro, e as encurtamento das sentenças - coisa que quebrou todo o estilo Saramago da Austen (Saramago só plagiou e deu mais foco pras frases de de um parágrafo e os parágrafos de duas páginas).
Anyway, hoje eu estava assistindo Groupies do além (mudo de assunto, gosto de azul) e bateu uma tristeza gigantesca, quando um dos groupies sentou no banco do Kurt Cobain e "fumou um cigarro com ele". Todas aquelas pichações no banco, In bloom, All apologies e Something in the way me deixaram arrepiada - talvez tivesse sido a força Cobainiana do banco, que passou da TV pra mim (ou talvez eu devesse para de escutar You know you're right até morrer de tanto tentar imitar a voz do Kurt em "PAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIN". Ou lembrasse do rosto dele no último show quando cantou "I have never failed to fail" - é deprimente demais, é adolescente demais, é Umáyra demais, até pra mesmo pra mim).
E é por isso que eu preciso que alguém me dê um CD do Avenged Sevenfold, muito Synyster Gates e M. Shadows na veia pra tirar um pouco dessa alma grunge, esse spleen; um pouco de lítio vingado sete vezes me faria bem.
"Centuries pass and still the same
War in our blood, some things never change
Fighting for land and personal gain
Better your life justify our pain
The end is knocking
We've all been lost for most of this life
Everywhere we turn, more hatred surrounds us
And I know that most of us just ain't right
Following the worng steps, being led by pride
How many lives will we take?
How many hearts destined to break?
Nowhere to run, can't scape
Full of ourselves, tide to our fade
The end is knocking."
E Critical Acclaim? "So, how does it feel to know that someone's kid in the heart of America has blood on their hands fighting to defend your rights so you can maintain the lifestyle that insults his families existance?" É genial. E os solos do Synyster? (os de Seize the Day, Afterlife, Unbound e Bat Country são de se ajoelhar. Sério.)
É tão "The future is: there is no future" que dá vontade de chorar.
ps. Se alguém quiser me dar o Death Magnetic do Metallica, ou qualquer CD do Slayer, eu aceito de bom grado também.
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