A mocinha é inteligentíssima e novata. Empolgada, quer mostrar todo o seu conhecimento pra quem só conhece histórias gregas e latinas por meio de Hollywood. Aí dá voltas, solta nomes e mais nomes e nunca dá certezas (mas cobra quando quer avaliar).
O senhor filósofo quer que todos (raras faces mais velhas e uma multidão que ainda nem saiu da adolescência) tenham lido o Cânone Literário do Ocidente (e algo do oriente também). Sai atirando responsabilidades pelos departamentos ("vocês deviam ter visto x na matéria y") e quer que todos os alunos escrevam brilhantemente.
No primeiro ano.
Sem base alguma.
Talvez seja menos pior que o senhor que aparentemente aceita qualquer opinião em sala de aula mas avalia os alunos pela quantidade de insights nível Antônio Cândido quando envolve nota. Pelo menos o senhor filósofo não veste em pele de cordeiro.
E o que dizer da senhora que já é um tipo, a que fala mais da pesquisa e da vida do que da matéria?
Ciclo básico só se for o das crises nervosas que eu tive acordando 5:30 da manhã pra aguentar isso. O que a gente não faz por um diploma, né?
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