domingo, 30 de dezembro de 2012

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Quando vou fazer minha postagem de fim/início de ano eu olho a do ano anterior. Em 2011 não fiz. Voltei pra casa depressiva e derrotada. Descobri que não conseguia morar sozinha (meu sonho desde sempre) e que tinha escolhido o curso errado - o que acabou com todos os meus tão bem feitos planos de vida. Eu estava mal. Prometi pra mim mesma que ia melhorar. Melhorei.

Arrumei meu primeiro emprego, como professora de inglês. Dei aula pra crianças, coisa que nunca na vida me imaginei fazendo. Viajei sozinha pela primeira vez (e paguei minhas passagens!) pro Rio de Janeiro. Aprendi a dirigir. Realizei um dos meus sonhos: fui à Bienal do Livro, em São Paulo. Decidi que vou trocar de curso, depois de dois anos tentando algo que não dá certo comigo. Parei de tomar os remédios pra depressão. Comecei a me sentir bem sem terapiaEu me apaixonei. Eu fui (estou sendo) amada de volta.



Então, o que tenho a dizer sobre meu ano é bem simples:
que foi um ano fodido de bom, apesar de alguns descontentamos, porque eu comecei a aprender a viver.


ps. hoje eu não estou nada bem (por coisa envolvendo a postagem anterior). Isso de hoje eu escrevi no início do mês e deixei salvo pro último dia do ano, mas acho que vou fugir da internet por alguns dias. Acordei meio consciente de certas coisas sobre mim e preciso de tempo pra absorver. Um ótimo ano novo pras poucas pessoas que me leem por aqui! :)

sábado, 29 de dezembro de 2012

Mas ôô...

Eu não namorei durante a adolescência por vários motivos. Um deles foi não ter que lidar com drama. Adolescente é um ser meio insuportável (eu sou enjoada até hoje) e já inventa drama o suficiente pra si só. Dois juntos é o horror. E geralmente o relacionamento nunca envolve só casal: sempre tem amigo pra se meter. Pois bem. Fugi disso. Fui bem feliz assim. Esperei quase 20 anos pra me envolver com alguém. Era de se esperar que nessa idade as pessoas fossem maduras, que não fizessem fofoca... Mas não. Eu mal namoro e tenho aguentar gente tentando me fazer mal, colocar pra baixo fazendo leva e traz de historinhas. 
Não tô curtindo nem um pouquinho. 

ps. sempre lembrando que isso é um diário virtual (eu me sinto meio culpada quando falo algo sobre a minha vida como se se meu blog fosse um diário, mas ah, eu não sou poeta. e mesmo se fosse, o blog é meu. preciso parar de me culpar por coisas bestas).

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

just like becky

então eu estava lendo um romance, parei de repente e achei que fui muito precipitada... eu nunca tive nenhuma garantia.
depois eu esqueci e terminei de ler meu romance.

19 anos

leio mais que escrevo
escrevo mais que falo
escuto muito sempre


(só falo muito quando acho que tenho algo a dizer
mesmo que seja só besteira)

sábado, 22 de dezembro de 2012

not cool, bro

ele esconde as coisas, foge e volta quando está ferido
eu sempre o recebo de braços abertos, por ser meu querido



domingo, 16 de dezembro de 2012

sinceridades

de vez em quando a gente viaja né? eu com isso de "sentir", pelo amor de... 

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

the nearness of you

chorei escutando no surprises como naqueles dias em que te magoei e acabei me magoando. desesperada. profundamente triste. doída. até terminar de vomitar todos os meus sentimentos, tirar aos mãos do rosto lavado e me acalmar. fui ao banheiro olhar o quão horrível estava. meus cílios estavam juntinhos. acho que você ia rir e me chamar de boboca. lembrei que só preciso ser um pouco mais paciente. e que te amo. e que amanhã de manhã você vai me chamar de boboca e dizer que me ama. estou em paz.

no alarms


você me disse um dia que saudade é tipo um martelo que bate num prego fincado no coração, e dói. eu achava que sabia o que era saudade. eu sentia saudade dos meus pais todo domingo no final da tarde, ou quando eles me ligavam pra contar algo bobo que tinha acontecido em casa. eu sentia saudade dos meus amigos quando acontecia algo de muito bom pra eles, ou quando eu queria contar sobre alguma coisa muito engraçada do meu dia. nunca na vida eu iria pensar que saudade é coisa constante. é escutar qualquer música, sorrir e ficar de coração apertado ao mesmo tempo. é sentir cheiros, é sentir toques. e estar só. e você me pergunta se tem algo de errado, eu digo que queria estar do seu lado, mas a explicação parece boba. eu te digo o tempo inteiro que sou intensa demais, mas acho que você acha que é exagero. às vezes eu acho que sinto três vezes mais que todo mundo. por isso eu fico estranha assim. a última coisa que eu quero que você pense é que é culpa sua. você me faz tão bem, sabe. isso é outra coisa que pode soar bem bobo pra você, mas é coisa de outro mundo pra mim. eu nunca estive bem. você tem noção de como é isso, nunca estar bem? aí um dia, do nada - do nada mesmo - você encontra alguém que te faz sentir a melhor pessoa do mundo, seja por perceber coisas pequenas, por fazer rir o tempo todo ou por dizer a coisa certa na hora certa. e você me deixa assim. você me faz feliz. eu choro não por culpa sua, aviso logo. sei que você gosta de pegar toda a responsabilidade pra si, mas lembra do que eu disse? nós vamos dividir tudo, pra não ficar pesado pra nenhum dos dois. nós dois já carregamos muita coisa que não era nossa nas costas. agora é nossa hora de esvaziar a mochila e encher com coisas nossas apenas - com coisas que nos ajudarão a encontrar nosso caminho. e no final deitar no chão e olhar uma nebulosa qualquer


eu não sabia que saudade era assim, tão doído.

oy!

you'll never be adjusted, little girl
no matter how hard you try
you'll never be adjusted, little girl
it doesn't mattter if you cry

your friends, they're all happy, little girl
with their decisions, their love life, the way they look
you, instead, are always lonesome, little girl
wishing your life was just like a book

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i wonder when are you going to wake up, little girl
when are you going to stop think "what if?" and live your life 
you know, the world is not going to wait, little girl
when are you going to see the light?

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

volta

minhas pernas anseiam pelo teu corpo
eu sinto, eu sinto
eu sinto o teu calor
consigo sentir tuas mãos
eu vou, meu amor...

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

pelotas

tenho saudade de ti, doce princesa do sul
saudade de cruzar a praça pra ver gente
do sotaque carregado das tuas pessoas
dos guris levando mate pra tomar durante a aula
do frio, do calor
das meias de lã
dos prédios antigos
até dos dias mais solitários
tenho saudade da liberdade 

(dia 17/12 vai fazer um ano que eu voltei pra casa)