segunda-feira, 14 de novembro de 2011

"Lisa Lisa, sad Lisa Lisa."

Bukowski, Hemingway, Sylvia, Virginia, Kerouac. Agora eu entendo vocês.

domingo, 13 de novembro de 2011

'I don't like you in that way."

Era uma vez uma menina que só se apaixonava por gente que não gostava dela. Sempre que essa menina falava de um garoto, os amigos dela começavam a pressionar "você deve contar a ele!". Mas ela era tímida e não tinha um pingo de amor-próprio - então enrolava, se apaixonava ainda mais e no fim se declarava da forma mais literária possível (cartas e coisas assim). A menina sempre acabava ignorada, doente de amor e por fim amargurada. Nunca na vida ela tinha sido amada "de volta". Então ela acabava comendo um pedaço de torta, lendo um livro, tomando chá e pílulas pra dormir.



(a paixão do outro post? curei comprando um livro da virginia woolf)

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

"Estou entregue a ponto de estar sempre só."

Na primeira vez que eu amei, imaginei nós dois numa casa com cerquinhas brancas e noite do pôquer. Eu tinha 14 anos e bem... Tinha começado a ler romances de banca de jornal e estava determinada a assisti a maior quantidade de comédias românticas adolescentes que eu pudesse. Então digamos que o meu primeiro amor foi meio baseado no “Sonho americano” (mas não, eu não tive sonhos envolvendo pétalas de rosas caindo do céu, isso seria loucura demais até pra mim).
No ano seguinte, eu comecei a ler Jane Austen. Primeiro Orgulho e Preconceito, depois Razão e Sensibilidade. Assisti todas as versões possíveis de cada filme baseado nas obras da Jane. Li Emma, Mansfield Park, Persuasão e por último A Abadia de Northanger. O amor passou, mas a Jane ficou. Com 17, num dos melhores momentos da minha vida, conheci a casa onde ela terminou os maiores romances. Lembro até hoje do cheiro da casa, da sensação de tocar na escrivaninha dela e pensar “O Sr. Darcy nasceu aqui”. E desde então, Jane Austen é minha escritora do coração. E agora eu sinto que a entendo perfeitamente – porque me apaixonei de novo, no melhor estilo Austen.
Eu o conheço há menos de um ano. Nós nos vimos duas vezes. Mas eu sinto que poderia passar o resto da vida com ele. “Como?” eu me perguntei várias vezes. Como é possível se apaixonar por alguém que você mal conhece? Foi aí que me lembrei dos livros da Jane Austen. Elizabeth e Darcy mal se tocavam durante o livro e quando se falavam, trocavam farpas. Elinor e Edward conversaram poucas vezes.  Bastava um olhar. Uma palavra. Um gesto. E bum! Ali estava o amor. Por que isso não seria possível hoje?
Nós temos o mesmo gosto literário e cinematográfico. Ele gosta de Sex Pistols e Miles Davis (achei que isso fosse impossível, que eu fosse a única!). Ele gosta de Harry Potter, ficção científica e Van Gogh. Deus! Nós dois amamos Van Gogh. Ele vai ao cinema sozinho – nós somos do mesmo clubinho da solidão. E eu juro que nunca conheci alguém tão jovem e tão cavalheiro. Quando ele fala comigo na internet, meu coração bate tão forte quanto quando eu o vi do outro lado na rua (nas vezes que nós nos vimos). Eu nem consigo pensar direito agora, com tantos clichês pulando dentro da minha cabeça.  É maravilhoso e doloroso ao mesmo tempo. Porque eu tenho quase certeza é unilateral.
Eu sei que poderia fazê-lo feliz. Eu sinto. Mesmo me sentindo tremendamente inadequada pra ele, porque ele é lindo e eu sou esse projeto que ser humano que ainda  está tentando se descobrir, que não se encaixa em nenhum padrão de beleza (e que nem ao menos se ama), eu sinto que poderia fazê-lo feliz. Talvez ele nunca descubra. Talvez ele nunca perceba. Mas eu acredito naquilo de “se você ama, deixe ir”. Basta que ele seja feliz.
Eu tenho muito amor dentro de mim. Amor que eu neguei por bastante tempo por achar não sei por qual motivo que amar era demonstrar fraqueza. E agora ele está explodindo e eu não consigo  controlar. 
(Ou talvez eu tenha te inventado na minha cabeça, como diria Sylvia Plath).

domingo, 6 de novembro de 2011

Speechless.

Sua foto não me deixou dormir.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Secret garden.

Four months listening to that Bruce Springsteen song called Secret Garden. God, I miss London. Here I am, watching Jerry Maguire again. I should be studying, but I'm intoxicaded by memories and feelings right now. I miss them. They were my family. They are my family. 
They're in my heart.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Você só existe na minha cabeça

Li tanto romance, que acho que estou vivendo em um. Não acho que seja minha culpa - é culpa dos meus pais, que me ensinaram a ler cedo demais. Muitos livros, muita imaginação (o que é ótimo normalmente, só não está sendo nesse momento).

ps. minhas colegas de ensino médio fazendo concurso e eu aqui, preparando-me psicologicamente pra encarar o vestibular. Mais uma vez.
pps. meus pais tentaram me deixar longe dos romances, mas uma força maior não conseguiu (e que força filha da puta! hahaha)
ppps. preciso mesmo ter aulas de canto. Eu gosto e acho (apenas acho) que vale a pena investir.