quinta-feira, 26 de março de 2015

resumindo

eu me abri, fui rejeitada, tudo dói e não quero confiar em ninguém nunca mais. alguma dica?

terça-feira, 24 de março de 2015

alguém me ajuda a fazer passar

eu não sei o que plantei de tão ruim que só colho amargura
nunca desejei mal a ninguém e se falhei não foi por querer
então por que tem tanta escuridão, tanto azedume e tanta tristeza dentro de mim?
não é como se eu não tentasse
eu tento
todos os dias
e não consigo a única coisa que eu quero na vida
que é paz

eu devia mandar pra casa do crica

Quando alguém me machuca eu mentalizo a oração de São Francisco de Assis e espero que o idioma "vaca enjoada" não saia da minha boca sem querer. Mas é quase sempre involuntário.
Por que eu me sinto mal magoando sem querer alguém me que me magoou querendo?
O que eu queria mesmo é não ligar.

ps. ontem eu lembrei que levei 5 anos pra esquecer uma dor. Tomara que seja mais rápido agora.

segunda-feira, 23 de março de 2015

reliving

"Never give all the heart, for love
Will hardly seem worth thinking of
To passionate women if it seem
Certain, and they never dream
That it fades out from kiss to kiss;
For everything that’s lovely is
But a brief, dreamy, kind delight.
O never give the heart outright,
For they, for all smooth lips can say,
Have given their hearts up to the play.
And who could play it well enough
If deaf and dumb and blind with love?
He that made this knows all the cost,
For he gave all his heart and lost."

(Yeats)

sexta-feira, 20 de março de 2015

sobre remédios alternativos



(vou assistir sex and the city de novo)

domingo, 15 de março de 2015

sexta-feira, 13 de março de 2015

ulisses

minha ferida já não está mais aberta e eu tinha esquecido como é isso de cicatrizar
fica a marca pra sempre ali
talvez esse seja o pra sempre que nunca acaba

quarta-feira, 11 de março de 2015

sobre parar

meditar e escrever me fazem pensar e pensar é a última coisa que eu preciso
não paro
vários dias sem parar

terça-feira, 3 de março de 2015

loving

eu sou tão estúpida

inverno

"há algo que jamais se esclareceu
onde foi exatamente que larguei aquele dia mesmo
o leão que sempre cavalguei?
lá mesmo esqueci que o destino sempre me quis só
no deserto sem saudade sem remorso só
sem amarras, barco embriagado ao mar"

(adriana calcanhotto)

segunda-feira, 2 de março de 2015

não tem mais tanto amor

o mais engraçado de tudo é que eu me preocupei tanto em não criar expectativas, não deixar minha cabeça cheia de ficção e romance tornar algo real chato, que eu não percebi que ele poderia fazer exatamente o que eu estava evitando fazer.
eu nunca comparei o que nós tínhamos com algo que não existia, porque eu, justo eu, a moça que viveu metade da vida com a cabeça enfiada em livros de fantasia, tinha mais pé no chão do que alguém que já tinha "vivido" antes.
eu odeio o fato de ainda estar remoendo isso tudo e de ainda me sentir magoada e com raiva, mas é inevitável. as coisas voltam e eu percebo que ele está muito bem (mesmo que dizendo que não está) e meu coração horrível pensa "por que você não está miserável como eu estou? como eu fiquei?" e depois me sinto mal. queria poder esquecer sem passar por todo esse processo. dói menos mas ainda dói. acho que ser rejeitada vai sempre doer.