Certo, eu vejo nada.
Talvez seja porque eu estou procurando nos lugares errados, ou não procurando (mais provável).
Talvez seja só um dos mil padrões em que eu não me encaixo - e por mais que eu sinta muito orgulho de ser outsider, a dúvida ainda reina sobre mim.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
terça-feira, 16 de novembro de 2010
"Vou-me embora pra Pasárgada"
Eu podia dizer que todo dia faço tudo sempre igual, mas vai terminando o ano e e vou ficando irresponsável: faltando o 1º tempo de aula pra dormir mais, geralmente por ter ido dormir 00h na noite anterior (NOTA: eu sempre subo pro quarto as 21h, com a mesma frase "gente, vou cedo pra cama pra não capotar em cima dos livros amanhã". Como vocês podem ver, eu sou a rainha da enrolação). Então tecnicamente cotidiano não é bem a palavra certa pra descrever meus dias.
Fiz meu primeiro vestibular depois de todo o processo traumático do ano passado (não, ENEM não conta) e guess what? Cu (acabei de ler o Poema Sujo, ainda tô no clima). Agora estoy aqui, entre a cruz e a espada: não sei se comemoro por que vou mais cedo pra casa ou se fico triste por ter ido mal nas mesmas matérias de sempre.
(É mentira. Eu sei quem está vencendo essa disputa interna, mas não é motivo pra orgulho.)
Eu sei, eu sei, você deve estar se remoendo pra perguntar: mas como assim você quer voltar pra casa, garotinha?
Quero porque quero. Porque não me agrada ter que aguentar pessoas que não são da minha família, escutar coisas que não quero ouvir, me sentir julgada por ser eu (revoltada & etc) e sem amigos. Tá certo que o meu Hemingway interior vai ser sempre maior que o João Paulo II (sei lá, foi a primeira pessoa extrovertida que me veio à mente) e não importa o lugar: I'll always feel friendless. Mas o que sinto agora? Big thing. Deve ser saudade dos meus livros (quem vê pensa que eu tenho 2 amigos de bosta, né? Que nada. São uns lindos. O problema reside AQUI).
E o vestibular, little girl?
Eu queria excluir essa !!!!! da minha vida, pra parar se ser tão monotemática, mas enfim. Se não der esse ano eu tento ano que vem (descobri milhares de federais no interior de Minas Gerais que fazem prova no meio do ano, ninguém me segura). Sobre o curso, don't even try. Ainda estou em processo de auto-convencimento do que "é melhor pra mim".
O que importa é que eu aprendi muita coisa estando só (déjà vu, déjà vu), e descobri que até as pessoas mais radicais e intolerantes podem mudar pra melhor (no caso: EU).
ps. tempinho que não tinha uma verborragia. Ê coisa boa!
Assinar:
Postagens (Atom)