Eu nunca fiz nenhuma retrospectiva do meu ano e não é esse ano que eu vou começar. Até porque meu ano não foi maaaaaaaaaaaravailhoso - exceto pela no meio do ano.
Lista de metas pra 2009? Eu (quase) nunca cumpro. Sempre coloco coisas demais pra fazer a acabo cumprindo uma ou duas. Então, em 2009 eu só quero uma coisa.
Não me importo se ficar feia, mais gordinha, brigar com meus pais todos os dias (mentira, me importo sim. Eu não quero brigar com eles todos os dias ano que vem), brigar com pessoas na escola, ser difamada. Nada disso me importa. Ano que vem eu SÓ quero passar no Vestibular. Numa federal. E só.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
sábado, 20 de dezembro de 2008
A prova de que Hollywood não é só para as belas:
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
E quando o caos chegar
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
O meu perfume novo
terça-feira, 9 de dezembro de 2008
I'm not there.
Desiludido, realista, pop star, cansado, aprendiz, real. Seis faces de um Bob Dylan, que ninguém entende (nem mesmo ele, talvez), mas sente.
O filme não é hollywoodiano, não é fácil. Tenho que ver mais uma, ou duas vezes pra entender as lógicas, os por quês. Não é como uma narrativa comum - o que me fez lembrar de "As horas nuas", da Lygia Fagundes Telles - mas ao final tudo faz sentido. Os seis usam nomes diferentes, tem carreiras diferentes, tudo pra mostrar o quão "versátil", Bob era.
Tudo começa com o Aprendiz (pra facilitar as coisas), tocando sobre vagões de um trem e sua terra. Até ele ser criticado por cantar assim. "Cante sobre a sua época", dizem pra ele. E ele escuta, calado, sério. Absorve as palavras, "esfrega nos poros" - asim como a poesia.
O Desiludido canta a revolução! "Música folk", "música de pôr o dedo na ferida". É a época que ele canta com Joan Baez (interpretada pela Juliane Moore, sem o nome de Joan Baez). É um Dylan calado, cabisbaixo que depois de um tempo cansa de tudo. Vira protestante, escreve músicas sobre o cristianismo (apesar de suas origens judáicas). Despiroca total.
O Dylan Pop Star é o único não cantor. É ator; provavelmente um cutucão na profissão supostamente menos complicada de todas. Se apaixona por uma pintora francesa, tem duas filhas. Mas é infiel. Viaja demais, deixa a família de lado. Quando percebe que acabou, tenta correr atrás, mas não tem mais jeito.
Ahhhh o Dylan Real. O que eu mais gostei. Ele pára de escrever músicas de protesto, e começa a escrever sobre o seu "eu". Amores, vagabundagens, viagens psicodélicas. Acho que nessa época ele tava chapadããããão... Certeza que foi a época que ele mais fumou. Saiu do "folk", colocou mais rock, mais batida em sua música. Foi vaiado, xingado, chamado de traidor. Quando questionado sobre sentimentos, diz que não os sente. (AH, comprarei o DVD só pra decorar essa parte). É uma, das duas partes do filme em preto e branco.
Depois vem o Dylan Cansado. O que vive sozinho e se esconde atrás de máscaras. Que nega a revolta, mas a revolta faz parte dele. Não dá pra negar a revolta.
O Dylan Realista é o que menos aparece. Ele está sendo julgado. Se apresenta com Arthur Rimbaud. Ele parece a consciência, a experiência. É, ele é provavelmente isso. (a outra parte preta e branca do filme).
O filme é "meio" que indescritível.
Preciso ver mais vezes pra entender melhor.
sábado, 6 de dezembro de 2008
U - Má - Yra
Má: Eu não consigo confiar nas pessoas. Não consigo mais, não consigo mais... Tento me convencer que isso é bom pra mim, mas quando eu vejo confiança nos outros, eu não acredito tanto assim em mim mesma. E eu ODEIO não confiar em mim mesma. Desconfiança já basta com o mundo.
U: Mas por que, por que? Por que você é TÃO idiota, deixa uma besteira te deixar tão triste, tão só, por que um erro que não foi totalmente seu faz você querer ser a pessoa mais forte do mundo? Você tem 15 anos, caramba, não 40. Ninguém que você realmente ama morreu, você não passa necessidades, você não precisar querer ser assim, você não PODE querer ser assim.
Má: Eu não sou só. Eu quero ser só. Eu quero me fechar no meu mundinho pequeno, dos meus livros, minhas músicas, meus filmes, mas as pessoas não deixam, NINGUÉM ME DEIXA! Isso me irrita. Até pra ser só eu tenho que fazer força.
U: Você só quer diferente. Só isso. Como não é excepcional em nada, quer ser diferente. Quer ser alternativa. Você é patética.
Má: Sai daqui. Eu te odeio.
U: Você só ficou assim porque é verdade. Você É patética. Por que você não é normal que nem todo mundo?
Má: Porque "todo mundo" é burro. É alienado. "Todo mundo" pensa que vai durar pra sempre, tenta adiar a morte, se acha o máximo, humilha quem é menor. "Todo mundo" não presta. Eu percebi isso, você não.
U: Cala a boca. Sai daqui. Você é um produto daqueles professores pseudo-cults. Você é o pior lado esquerdo do cérebro que alguém pode ter.
Má: Se eu pudesse, eu te matava. Você é o pior lado direito do cérebro que alguém pode ter.
U: Pelo menos eu não perdi a fé no mundo. Pelo menos, eu sou responsável por fazer amigos. Você não.
Má: E quem disse que eu preciso ter fé no mundo? Um dia você vai perceber que o mundo não presta. Só espero que não seja tarde demais.
Yra: E só quero alguém... Eu só quero alguém...
Má me domina. U me dá dor de cabeça. Yra é quase a verdade. Eu gosto de Má. Eu quero ser Má. Umáyra é complicada demais.
U: Mas por que, por que? Por que você é TÃO idiota, deixa uma besteira te deixar tão triste, tão só, por que um erro que não foi totalmente seu faz você querer ser a pessoa mais forte do mundo? Você tem 15 anos, caramba, não 40. Ninguém que você realmente ama morreu, você não passa necessidades, você não precisar querer ser assim, você não PODE querer ser assim.
Má: Eu não sou só. Eu quero ser só. Eu quero me fechar no meu mundinho pequeno, dos meus livros, minhas músicas, meus filmes, mas as pessoas não deixam, NINGUÉM ME DEIXA! Isso me irrita. Até pra ser só eu tenho que fazer força.
U: Você só quer diferente. Só isso. Como não é excepcional em nada, quer ser diferente. Quer ser alternativa. Você é patética.
Má: Sai daqui. Eu te odeio.
U: Você só ficou assim porque é verdade. Você É patética. Por que você não é normal que nem todo mundo?
Má: Porque "todo mundo" é burro. É alienado. "Todo mundo" pensa que vai durar pra sempre, tenta adiar a morte, se acha o máximo, humilha quem é menor. "Todo mundo" não presta. Eu percebi isso, você não.
U: Cala a boca. Sai daqui. Você é um produto daqueles professores pseudo-cults. Você é o pior lado esquerdo do cérebro que alguém pode ter.
Má: Se eu pudesse, eu te matava. Você é o pior lado direito do cérebro que alguém pode ter.
U: Pelo menos eu não perdi a fé no mundo. Pelo menos, eu sou responsável por fazer amigos. Você não.
Má: E quem disse que eu preciso ter fé no mundo? Um dia você vai perceber que o mundo não presta. Só espero que não seja tarde demais.
Yra: E só quero alguém... Eu só quero alguém...
Má me domina. U me dá dor de cabeça. Yra é quase a verdade. Eu gosto de Má. Eu quero ser Má. Umáyra é complicada demais.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
Ele tinha uma causa.
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